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Considerada a “Bíblia” hindu, a Bhagavad Gita é o shastra principal que rege as nossas vidas, o modelo arquetípico perfeito para a condução de um ideal de vida elevado.

A versão que eu sigo é de Ramananda Prasad, meu Guru Siksha, que é não sectária, puro deleite para nosso intelecto. Logo em breve vou disponibilizar um curso introdutório dos primeiros capítulos, conforme me guiou Swami Krishnapriyananda. Por hoje, ficamos com a introdução da Gita de Ramananda Prasad.

INTRODUÇÃO

O Gita é uma doutrina sobre a verdade universal. Sua mensagem é universal, sublime e não-sectária, embora ele seja uma parte da trindade escritural do Sanathana Dharma, normalmente conhecido como Hinduísmo. O Gita é muito fácil de ser entendido em qualquer linguagem para uma mente madura. Uma leitura repetida com fé irá revelar todas as idéias sublimes que ele contém. Poucos são os aspectos abstrusos, intercalados aqui e ali, mas estes não possuem influência no problema prático do tema central do Gira. O Gita trata da mais sagrada ciência metafísica. Ele transmite o conhecimento do Ser e responde a duas questões universais: Quem sou eu, e como eu posso conduzir uma vida pacífica e feliz neste mundo de dualidades. Ele é um livro de Yoga, de crescimento moral e espiritual, para a humanidade baseado nos princípios cardeais da religião Hindu.

A mensagem do Gita chegou até a humanidade por causa da má vontade de Arjuna, para cumprir para com o seu dever de guerreiro, uma vez que luta envolve destruição e morte. Não violência ou Ahimsa é o mais fundamental dos princípios do Hinduísmo. Toda a vida, humana ou não humana, são sagradas. Este imortal discurso entre o Senhor Supremo, Krishna, e Seu devoto, Arjuna, ocorreu não num templo, numa floresta reclusa, ou no alto de uma montanha, mas num campo de batalha, nas vésperas da guerra, e está escrito no grande épico Mahaabharata. No Gita, o Senhor Krishna avisa Arjuna para erguer-se e lutar. Isto, provavelmente, gera um mal-entendido do princípio do Ahimsa, se o fundo da guerra do Mahabharata não estiver na mente. Portanto, uma breve descrição histórica está em ordem.

Nos tempos antigos houve um rei com dois filhos, Dhritarashtra e Pandu. O mais velho nasceu cego, portanto, Pandu herdou o reino. Pandu teve cinco filhos. Eles foram chamados de Pandavas. Dhritarashtra teve cem filhos. Eles eram chamados de Kauravas. Duryodhana foi o primogênito dos Kauravas.

Após a morte do rei Pandu, os Pandavas tornaram-se os reis de direito. Duryodhana foi uma pessoa muito ciumenta. Ele também queria o reino. O reino foi dividido em duas metades entre os Pandavas e os Kauravas. Duryodhana não ficou satisfeito com a sua parte do reino. Ele queria o reino inteiro para si próprio. Ele, de modo mal sucedido, planejou vários crimes para matar os Pandavas e pegar o reino deles. Ilegalmente ele apoderou-se do reino inteiro dos Pandavas e recusou-se a devolver mesmo um acre da terra sem a guerra. Toda a mediação feita pelo Senhor Krishna, e pelos outros, falharam. A grande guerra do Mahaabharata foi assim inevitável. Os Pandavas foram participantes que não queriam a guerra. Eles tiveram apenas duas escolhas: lutar pelo seus direitos conforme a matéria da responsabilidade, ou fugir da guerra e aceitar a derrota em nome da paz e da não violência. Arjuna, um dos cinco irmãos Pandavas, encarou o dilema no meio do campo de batalha para lutar ou fugir da guerra pela segurança da paz.

O dilema de Arjuna é, na realidade, um dilema universal. Cada ser humano encara dilemas, grandes ou pequenos, em suas vidas diárias, quando realiza a suas obrigações. O dilema de Arjuna foi o mais importante de todos. Ele tinha que fazer uma escolha entre lutar a guerra e matar seus mais reverenciados gurus, seus mais queridos amigos, parentes próximos, e muitos guerreiros inocentes, ou fugir do campo de batalhas com o objetivo de preservar a paz e a não-violência. Os setecentos versos, inteiros, do Gita tratam de um discurso entre o Senhor Krishna e o confuso Arjuna, no campo de batalhas de Kurukshetra, local próximo a Nova Delhi, na Índia, cerca de 3.100 anos a.n.e. Este discurso foi narrado para o sábio rei Dhritarashtra pelo seu cocheiro Sanjaya, como uma testemunha ocular da guerra.
O objetivo principal do Gita é ajudar as pessoas  lutando na escuridão da ignorância  a cruzarem o oceano da reencarnação (nascimentos e mortes repetidas), para atingirem a costa espiritual da liberação enquanto viventes e atuantes na sociedade.

O ensinamento central do Gita é a obtenção da liberdade ou da alegria, pelo cativeiro da ação da vida de cada um. Sempre se lembrem da glória e da grandeza do criador e da ação eficiente de seus deveres, sem estar apegados ou afetados pelos seus resultados, mesmo que a obrigação demande, de vez em quando, na violência inevitável. Algumas pessoas negligenciam ou desistem de suas responsabilidades na vida pela segurança de uma vida espiritual enquanto outras desculpam-se a si mesmos de uma pratica espiritual porque elas crêem que ela não possuem tempo. A mensagem do Senhor é para purificar todo o processo da vida em si mesma. Não importa o que uma pessoa faz ou pensa deverá realizar pensando na glória e na satisfação do Criador. Nenhum esforço ou custo é necessário para este processo. Faça as suas obrigações como um serviço para o Senhor e humanidade, e veja um único Deus em tudo, num estado de espírito. É  necessário purificar o corpo, a mente e o intelecto, para conquistar um estado de espírito, disciplina pessoal, austeridade, penitência, boa conduta, serviço desapegado, práticas yóguicas, meditação, adoração, oração, rituais, e estudo das escrituras, assim como a companhia de pessoa santas, peregrinação, canto dos santos nomes do Senhor, e  auto-inquirição. Através do intelecto purificado deve-se estudar para abandonar a luxúria, a ira, a avareza, e estabelecer o controle sobre os seis sentidos (audição, tato, visão, gustação, olfato e mente). Deve-se sempre lembrar de que todos os trabalhos são feitos pela energia da natureza, e que ele o ela não são os agentes mas apenas um instrumento. Deve-se aspirar o máximo de excelência em todas as tarefas, mas mantendo-se a equanimidade no sucesso ou no fracasso, no ganho ou na perda, na dor ou no prazer.

A ignorância do conhecimento metafísico é para a humanidade um grande predicamento. Uma escritura, sendo a voz da transcendência, não pode ser traduzida. A linguagem é incapaz e as traduções são defeituosas para claramente transmitir o conhecimento do Absoluto. E nesta tradução, uma tentativa foi feita para manter o estilo mais próximo possível para a poesia original do Sânscrito, e com isso tornar fácil a leitura e o entendimento. Uma tentativa há sido feita para aprimorar a claridade pela adição de palavras ou frases, entre parênteses, na tradução dos versos. Um glossário e índice há sido incluído. Cento e trinta e três (133) versos chaves estão impressos em negrito para a comodidade dos iniciantes.  Nós sugerimos a todos os nossos leitores para refletirem, contemplarem, e agirem de acordo com estes versos. Os principiantes e os ocupados executivos poderão primeiro ler e entender o significado destes versos chaves antes de se aprofundarem no profundo oceano do conhecimento transcendental do Gita.

De acordo com as escrituras, não tem pecado, horrível que seja, que possa comover aquele que lê, pondera e pratica os ensinamentos do Gita; por mais que a água atinja a pétala do lótus (isso porque o lótus está por sobre o lodo; mesmo assim é belo e gracioso). O Senhor em Si mesmo, reside onde o Gita está, é lido, cantado ou ensinado. O Gita é conhecimento Supremo, e o som personificado do Eterno e Absoluto. Aquele que o lê, pondera, e pratica os ensinamentos do Gita com fé e devoção irá obter Moksha (ou Nirvana), pela graça de Deus.

Este livro é dedicado para todos os gurus de quem as bênçãos, graça e ensinamentos são inestimáveis. Ele é oferecido ao grande guru, Senhor Krishna, com amor e devoção. Que o Senhor aceite-o, e abençoe aqueles que repetidamente lerem-no com paz, felicidade, e o verdadeiro conhecimento do Ser.

OM TAT SAT


Namo namo durge sukha karani

Namo namo ambe duhkha harani

Nirankara hai jyoti tumhari

Tihuun loka phaili ujiyari

Shashi lilata mukha maha vishala

Netra lala bhrikuti vikarala

Ruupa matu ko adhika suhave

Darasha karata jana ati sukha pave

Tuma sansara shakti laya kina

Palana hetu anna dhana dina

Annapuurana hui jaga pala

Tuma hi adi sundari bala

Prlayakala saba nashana hari

Tuma gauri shiva shankara pyari

Shiva yogi tumare guna gaven

Brahma vishnu tumhen nita dhyaven

Ruupa sarasvati ko tuma dhara

De subuddhi rishi munina ubara

Dharayo ruupa narasinha ko amba

Pragata bhai phada kara khamba

Raksha kari prahalada bachayo

Hiranakusha ko svarga pathayo

Lakshmi ruupa dhara jaga mahin

Shri narayana anga samahi

Kshirasindhu men karata vilasa

Daya sindhu dijai mana asa

Hingalaja men tumhin bhavani

Mahima amita na jata bakhani

Matangi aru dhuumavati mata

Bhuvaneshvari bagala sukhadata

Shri bhairava tara jaga tarini

Chhinna bhala bhava duhkha nivarini

Kehari vahana soha bhavani

Langura vira chalata agavani

Kara men khappara khadhga viraje

Jako dekha kala dara bhaje

Sohe astra aura trishuula

Jate uthata shatru hiya shuula

Nagara koti men tumhin virajata

Tihuun loka men danka bajata

Shumbha nishumbha danava tuma mare

Rakta bija shankhana sanhare

Mahishasura nripa ati abhimani

Jehi adha bhara mahi akulani

Ruupa karala kalika dhara

Sena sahita tuma tihi sanhara

Pari gadha santana para jaba jaba

Bhai sahaya matu tuma taba taba

Amarapuri aru basava loka

Taba mahima saba rahe ashoka

Jvala men hai jyoti tumhari

Tumhen sada puujen nara nari

Prema bhakti se jo yasha gave

Duhkha daridra nikata nahin ave

Dhyave tumhen jo nara mana lai

Janma marana takau chhuti jai

Jogi sura muni kahata pukari

Yoga na ho bina shakti tumhari

Shankara acharaja tapa kino

Kama aru krodha jiti saba lino

Nishidina dhyana dharo shankara ko

Kahu kala nahin sumiro tumako

Shakti ruupa ko marama na payo

Shakti gai taba mana pachhatayo

Sharanagata hui kirti bakhani

Jaya jaya jaya jagadamba bhavani

Bhai prasanna adi jagadamba

Dai shakti nahin kina vilamba

Moko mata kashta ati ghero

Tuma bina kauna hare duhkha mero

Asha trishna nipata satavai

Moha madadika saba vinashavai

Shatru nasha kijai maharani

Sumiron ikachita tumhen bhavani

Karo kripa he mata dayala

Riddhi siddhi de karahu nihala

Jaba lagi jiyau daya phala paun

Tumharo yasha main sada sunaun

Durga chalisa jo jana gave

Saba sukha bhoga paramapada pave

Devidasa sharana nija jani

Karahu kripa jagadamba bhavani


Puja, ou adoração, trata-se de uma série de rituais realizado nos altares das famílias ou nos templos consagrados, podendo ser sofisticados ou simples. Quando ele é simples adoração de Deus, ele consiste na reunião das pessoas para o canto de musicas devocionais, acompanhado de instrumentos musicais, bem como para escutar sobre a filosofia e discurso dos Puranas, e para distribuir prashada, ou alimento sagrado no final da sessão. Um Kirtana é um misto de cantos, ato de contar histórias e oferecer adoração a deidade com flores e vários tipos de alimentos.

Puja em casa

Puja em casa

Puja, o ritual de adoração é muito mais sacramental quando feito com longos upaharas, ou serviços que são realizados na adoração da deidade. Diversos templos tradicionais decidem o número de upacharas para serem realizados, mas, quase em todos os lugares da Índia há uma certa base que constitui a adoração. Entre eles está Prabodha, ou o despertar da deidade; Snana, a cerimônia de banho da deidade, Avahana, convocação da deidade; Arcaka, ou as boas vindas; Pradaskhina, a circum-ambulação; Naivedya, oferenda de alimento; Aarti, a lâmpada de adoração; Prarthana, a prece e Visarjana, a despedida.

Nestes Upacharas básicos, a deidade é desperta com música e hinos de louvor. O Nirmalya, ou as flores e folhas que foram usadas cedo, são descartadas e o santuário é limpo. A cerimônia de banho é feita para um pequeno ídolo representativo, usando materiais aromáticos como o açafrão e o sândalo. Então a deidade é vestida com paramentos novos, e são decoradas com ornamentos. Depois, a deidade é convidada pelo toque de sinos e pelo sopro do búzio.

A partir de então, a deidade recebe as boas vindas mediante o presente de guirlandas, oferecendo-se um assento e ofertando-se água para lavar Seus pés e para depois aspergir nos rituais.

Puja é uma oferta com a mente concentrada e os sentidos energizados para honrar a Deus. O Puja inclui a recepção e um convite para Deus como sendo nosso convidado de honra em nossa casa. Para realizar a adoração, vários vasos tradicionais são utilizados nas casas e templos Hindus. Eles são feitos de metais preciosos, cobre ou latão. Seus formatos, apesar de ser o mesmo ao redor de toda a Índia, variam de forma marginal, de região para região. Os itens utilizados para a adoração são:

Samai

Samai_2É uma lamparina de óleo amplamente adornada com flores numa tigela. A lamparina possui vários canais onde são colocados os dip, os pavios de algodão embebido em ghee. Há um suporte para sustentar a lamparina para evitar que pingue. Os tipos de Samai diferem de região para região. Dip-Lakshmi, a lâmpada da deusa está associada com a prosperidade.

Arati

é arranjado numa bandeja de metal circular, com cinco lâmpadas de ghi, aratichamadas de nirañjanas, dispostas ao redor e untadas com ghi ou óleo. Quando acesas estas lâmpadas são usadas em movimentos circulares, da esquerda para a direita, diante da deidade enquanto são realizados sons ou cantos devocionais. Aarti é um ato de veneração e amor. Eles são feitos para as crianças nos dias dos seus aniversários, para um casal recém casado, ou como sinal de boas vindas para os convidados, e para os membros da família em ocasiões especiais.

Achamani

PanchPatra_PaliÉ uma pequena colher utilizada para banhar os ícones. Há uma pequena tigela ligada ao seu cabo, usualmente no formato de um capelo de serpentes.

Pañchapatri

É como um pequeno tambor no qual é colocado água ou leite e é usado como achamani. Ele é decorado com vários motivos, em cobre ou prata. Tanto o panchapatri como o achamani podem ser feitos de prata.

Gantha

É uma sineta feita de metal, cobre ou prata, e é usada durante os rituais, ou ghantaenquanto é cantado os aartis (adoração à deidade). Os sinos são considerados sagrados na cultura indiana. Eles são de vários desenhos e estilos, e de diferentes metais, incluindo os de cinco metais, chamados de pañchaloha. Encontram-se muitos sinos na Índia, nos templos e igrejas antigos, e eles tocam pela manhã e ao anoitecer, para celebrar um elo entre o homem e a divindade.

Kalash

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É um pote cheio com um coco e adornado com folhas de manga, sendo uma representação popular Deus.

Tamhan

Tamhan

É um pote cheio com um coco e adornado com folhas de manga, sendo uma representação popular Deus.

Shankh

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É uma grande concha que é adorada como um símbolo de Vishnu. Ela é assoprada em rituais para acalmar Deus.

Pañcamrita

(cinco néctares) é usado nos rituais de banho das deidades, sendo feito de uma mistura em partes iguais de água, leite, iogurte, açúcar, mel e ghi. Frutas frescas e secas, ou alimentos cozidos, são oferecidos para Deus, sendo conhecidos com o nome de Naivedya e quando são distribuídos aos devotos são chamados de Prashada (restos do Senhor). A água sagrada é distribuída como puja, é chamada de tirth.

Phull

Cada deidade tem a sua flor favorita. Nos rituais, as flores são escolhidas pelos suas cores, flagrância e beleza. A folhas de várias árvores e plantas, as quais são consideradas sagradas, são utilizadas. Guirlandas são feitas em inumeráveis desenhos e feitios, decorando as portas das casas ou dos templos nos dias de festival.

Narayani Puja

Narayani Puja

Dhup

Essências aromáticas, varetinhas de incenso ou agarbattis, cânfora, pasta de sândalo e açafrão são extensivamente usados na adoração, e são oferecidos, também, para criar uma atmosfera agradável.

Outros materiais de puja – pós coloridos como o kumkum (cúrcuma vermelho 30 01 Interior do Mercado de Mysoreforte), haldi (turmeric), sindur (ocre), abir e gulal são utilizados para untar as deidades. Arroz sagrado ou akshata, é feito pela mistura de arroz, kumkum e um pouco de água. Cocos, folhas de betel e nozes são oferecidas, tanto para Deus como para honrar convidados em festivais de adoração. Rañgoli é predeterminadamente desenhado num padrão de cores e desenhos para pujas específicos, e sua arte segue princípios matemáticos complexos.

Prasada

Entre os alimentos oferecidos para Deus encontra-se uma grande variedade de frutas secas, açúcar e arroz descascado. Cada um dos alimentos é igualmente aprazível para Deus, como tudo oferecido a divindade origina-se do Seu poder criativo. Todos os alimentos eventualmente são chamados prashada ou bênção. Seguindo-se a isso vem a circum-ambulação, ou caminhada ao redor da deidade com as mãos postas, então se oferecendo alimento e água perfumada suavemente, tudo isso meio a aromas de flores e incenso. O alimento assim oferecido é mais tarde distribuído para os devotos como prashada, e crê-se que neles há grande poder de bênçãos. Aarti, e o acompanhamento de prarthana formam um pedido coletivo para a deidade conferir saúde, riqueza e sabedoria. Os rituais de adoração terminam quando a deidade despede-se pelo canto de mantras.

Várias Adorações na Índia

Arati para Durga

Arati para Durga

Arati no Rio Ganges

Arati no Rio Ganges

Abisheka Hanuman

Abisheka Hanuman

Fonte do artigo: http://www.hinduismo.prg.br


Pratique Yoga!

O Tridente de Shiva, chamado em sânscrito como Trishula, é a arma de Shiva com a qual Ele destrói a ignorância dos seres humanos. As três pontas representam as três qualidades (Gunas) da matéria: Inércia (Tamas), Movimento (Rajas) e Equilíbrio (Sattva). A busca do praticante começa em buscar Sattva e termina quando transcende todas as qualidades da matéria, quando, então, se atinge Moksha, a Libertação, que é objetivo final de toda prática verdadeiramente hindu.

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Hare Rama Krishna

Hari Om. Após o final da Dvápara Yuga, Sri Nárada Muní dirigiu-se pessoalmente ao Senhor Brahma, na ocasião do início da Kali Yuga -era das trevas - e perguntou-lhe: "óh! Bhagavan (mestre) como poderei na terra ser capaz de atravessar a Kali yuga?"
No que o Senhor Brahma lhe respondeu: "óh Sadhu, as Escrituras Sagradas mantém isso em segredo e oculto, e através do qual você vencerá o Samsára na Kali-Yuga; trata-se simplesmente do ato de reverenciar o nome do Senhor Primordial, Sri Narayana (Sri Krishna) através dos Santos Nomes.

O sábio Nárada mais uma vez perguntou: "Quais são esses nomes?, "no que Sri Brahma (Hyranyagarbha) respondeu-lhe: "Os Santos Nomes do Senhor, conforme dito nos Vedas, são:

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Estes dezesseis nomes aniquilam os maus efeitos na Kali-Yuga, e não há meio melhores do que Eles, que possam ser vistos nos Srutis. Estes dezesseis nomes destróem a imobilidade do Jíva, rodeando-o com dezesseis raios (kalas). E tal qual a branca luz do sol dissipa as nuvens escuras, atuando como um círculo mágico protetor de todas as entidades vivas existentes, e assim desvelando o Parabrahman (o Absoluto).

Kalishantarana Upanishad

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Ganesha Shatakam Strotam – Mantra Védico para Ganesha

Narada disse:

Inclinando a cabeça, eu saúdo o Senhor removedor dos obstáculos, filho da divina Gauri; seu coração é a morada de todos seus devotos; medito, neste momento, em você, para que possam ser removidos todos os obstáculos ora no meu caminho.

Nomes de Ganesha através dos quais ele deve ser lembrado:

1 – Aquele que tem a tromba curva;

2 – Aquele que tem um dente;

3 – Aquele cujo veículo é um rato escuro;

4 – Aquele que tem a face de elefante;

5 – Aquele que tem um grande abdome;

6 – O grande;

7 – O rei dos obstáculos;

8 – Aquele que tem a cor escura;

9 – Aquele que tem a lua na testa;

10 – O removedor dos obstáculos;

11- O Senhor dos ganas, forças de Shiva;

12 – Aquele cuja forma é de elefante.

Ó Senhor, para aquelas pessoas que recitam os doze nomes três vezes ao dia (ao nascer do sol, ao meio dia e ao pôr-do-sol) que não haja medo de obstáculos e que tudo seja realizado.

Para aquele que deseja conhecimento, o conhecimento é adquirido. Para aquele que deseja riqueza, a riqueza é conquistada. Para aquele que deseja filhos, filhos serão alcançados. Para aquele que deseja libertação, os meios para ela serão encontrados.

Os versos de Ganesha devem se recitados durante seis meses, e o fruto será alcançado. Haverá sucesso no espaço de um ano, não há dúvida quanto a isso.

E tendo sido escrito, aquele que copiar os versos e distribuir a oito brahmanas conseguirá todos os conhecimentos, com as bençãos do Senhor Ganesha.

Assim, completam-se os versos encontrados no Shri Narada Purana ao Senhor Ganesha, para a destruição dos obstáculos.