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Capítulo 6 – Caminho da Meditação

Define a técnica de Yoga da meditação, e como controlar a mente; fornece os benefícios da meditação e diz qual é o destino daquele Yogi que fracassa.

 

Diz-se que uma pessoa alcançou a perfeição yóguica quando ela não deseja prazeres sexuais ou apegos pelos frutos do trabalho, e renunciou a todos os motivos pessoais egoístas (6.4). Alguém deve elevar-se – não degradar-se – através de sua própria mente. A mente é amiga ou inimiga de alguém. A mente é amiga para aqueles que possuem controle por sobre ela, e a mente atua como um inimigo para aqueles não a controlam (6.5-6). Considera-se uma pessoa superior quem é imparcial em relação aos companheiros, amigos, inimigos, pessoa neutra, árbitros, inimigos, parentes, santos e pecadores (6.09). Deve-se sentar firmemente por sobre um assento, que não seja nem muito alto e nem muito baixo; coberto com grama, e com uma pele de cervo, e um tecido, um sobre o outro, num local limpo. Deve-se sentar nele numa posição confortável, e concentrar a mente em Deus; controlando os pensamentos e as atividades dos sentidos; deve-se praticar a meditação para purificar a mente e os sentidos (6.11-12). Deve-se manter a cintura, a coluna, o peito, o pesco e a cabeça eretos, firmes e sem movimento; fixar os olhos e a mente firmemente na ponta do nariz, sem olhar ao redor; tornando a mente serena e sem medo; praticando o celibato; tendo a mente sob controle, pensando em Mim, e tendo a Mim como a meta Suprema (veja, também, 4.29; 5.27-28, 8.10 e 8.12-13) (6.13-14). Sempre que esta inquieta e instável mente desviar-se durante a meditação, deve-se, neste momento, mantê-la sob o olhar vigilante (ou controle e supervisão) do Ser (6.26). Um Yogi, que está em união com o Ser Supremo, vê a cada ser com uma visão de igualdade, por causa da percepção da permanente onipresença do Ser Supremo (ou o Ser) em todos os seres, e todos permanecendo no Ser Supremo (Veja, também, 4.35 e 5.18) (6.29). Aquele que Me vê em Tudo, e vê tudo em Mim, não se desliga de Mim, e Eu não me desligo dele (6.30). O melhor dos Yogis é aquele que observa cada ser como a si mesmo e que pode sentir a dor e o prazer dos outros como sendo seus, Ó Arjuna (6.32). O Senhor Krishna disse: sem dúvida, Ó Arjuna, a mente é impaciente e difícil de controlar, mas ela é subjugada pela constante e vigorosa prática espiritual de alguém – como a meditação – com perseverança e por desapego, Ó Arjuna (6.35). O Yogi fracassado é naturalmente levado em direção a Deus, pela virtude das impressões das práticas yóguicas das vidas anteriores. Mesmo o perguntar sobre yoga – união com Deus – sobrepuja aos que realizam rituais védicos (6.44). E Eu considero o Yogi-devoto – que de todo o coração Me contempla com fé suprema, e cuja a mente está sempre absorta em Mim – como sendo o melhor de todos os (6.47).

 

 

Capítulo 3 –  O Caminho do Karma Yoga

Define-se o que é Karmayoga, defendendo-se a necessidade e a importância dele na jornada espiritual; chama as pessoas para ensinarem as otras através do seu exemplo pessoal; todos os trabalhos são, de fato, feitos pela natureza ou Deus, usando-nos como Seu instrumento; Kama e o desejo egoísta são os grandes iminigos do buscador da Verdade; este capítulo ensina como controlar os desejos insaviáveis com a ajuda de um intelecto treinado e purificado.

 

O Senhor Krishna disse: neste mundo, através do tempo, Eu tenho declarado um duplo caminho de disciplina espiritual: 1) o caminho do autoconhecimento para os contemplativos, e 2) o caminho do trabalho não-egoísta (desapegado) (Seva, Karmayoga) para todos os outros (3.3). Aquele que controla os sentidos – pela educação e purificação da mente e intelecto – e que ocupa os órgão e ações ao serviço abnegado é considerado superior (3.7). Os seres humanos são limitados pelo trabalho (Karma) que não é realizado como serviço abnegado (Seva, Yajña). Portanto, torne-se livre do apego egoísta aos frutos do trabalho, fazendo suas obrigações eficientemente como um serviço para Deus, para o bem da humanidade (3.9). Aquele que não auxilia para manter o movimento circular da criação em movimento, pela obrigação sacrificial (Seva), e se regozija nos prazeres dos sentidos, tal pecaminosa pessoa, vive em vão (3.16). Execute sempre as suas obrigações eficientemente, e sem qualquer apego egoísta, tendo em vista os resultados, porque por fazer o trabalho sem apegos alcança-se a suprema meta da vida (3.19). O rei Janaka, e muitos outros, alcançaram a perfeição da auto-realização apenas pelos serviço sem egoísmo (Karmayoga). Você também deve executar suas obrigações com uma visão para guiar as pessoas, e para o bem-estar da sociedade (3.20). O sábio não se preocupa, mas, inspira os outros pela realização eficiente de todos os trabalhos, sem egoísmo e apego; a mente do ignorante está apegada aos frutos do trabalho (veja, também, 3.29) (3.26). As forças da natureza fazem todo o trabalho, mas devido a ilusão uma pessoa ignorante supõem-se a si mesma como executora (3.27). Faças as suas obrigações prescritas, dedicando todo o trabalho para Deus num estado espiritual da mente, livre do desejo, apego e tristeza mental (3.30). O apegos e aversões pelos objetos dos sentidos permanecem nos sentidos. Não se deve ficar sobre o controle destes dois, porque eles são os dois maiores obstáculos, sem dúvida, de alguém no caminho da auto-realização (3.34). O trabalho natural inferior é melhor que o trabalho superior não natural. Mesmo a morte na realização da obrigação (natural) é proveitosa. Trabalho não natural produz elevada tensão – veja também 18.47 – (3.35). Deve-se envolver no trabalho, do melhor modo possível, segundo a sua própria natureza, de acordo com a natureza inata. Caminhar no sentido contrário a sua própria natureza é árduo, assim como seguir o que os pais dizem (para satisfazer o prazer deles) é muito estressante ou destrutivo. Seguir uma carreira muito simples talvez não haja como sustentar a família. Portanto, deve-se cortar os luxos, e levar uma vida simples, e desenvolver o “hobby” por Seva, para balancear tanto as necessidades materiais como espirituais da vida. Uma vida equilibrada é uma vida feliz. Deepak Chopra chama isso de uma lei muito efetiva “Law of Least Effort” (lei do menor esforço). O Senhor Krishna disse: é a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o inimigo (3.37). Como o fogo é encoberto pela fumaça, um espelho é encoberto pelo pó, e como um embrião está encoberto pelo ventre, de forma similar, o autoconhecimento é encoberto pelos diferentes degraus da luxúria insaciável, a inimiga eterna do sábio (3.38-39). A luxúria por desfrute material ou sensual é chamada de Kama ou Vasana em sânscrito. Os sentidos, a mente e a inteligência diz-se que são o lugares da luxúria. A luxúria ilude uma pessoa controlando-lhe os sentidos, a mente, a inteligência, e velando o autoconhecimento (3.40). A Atman ou Espírito é superior tanto a mente como ao intelecto. Não devemos manchar nosso Atman com os prazeres pecaminosos e temporários dos prazeres dos sentidos. Deve-se primeiramente fortalecer e purifica ro intelcto, e estabelecer um controle por sobre a luxúria (Kama), entre as coisas malignas materiais e os prazeres sensuais. Assim, conhecendo o Ser como o mais alto, e controlando a mente pela inteligência, que é purificada pela prática espiritual, deve-se matar este poderoso inimigo, a luxúria, Ó Arjuna, com a espada do conhecimento verdadeiro do Ser (3.43)

arjuna

Bhagavad Gita – A Canção do Divino Mestre

 

 

 

Não são todos que conhecem a história do Bhagavad Gita. Então começamos com uma introdução neste épico maravilhoso. O Bhagavad Gita é um livro que existe dentro de um outro, chamado Mahabharata, cuja tradução é “A Grande Índia”. Este é o maior épico do mundo, superior à Odisséia de Homero. Ele conta que antigamente, antes das divisões territoriais dos continentes, a Índia era um grande reino. Seu rei teve dois filhos, sendo que um deles, Dhritarashtra, seu primogênito, nasceu cego e teve 100 filhos que eram conhecidos como Kauravas. Pandu, o segundo irmão, teve cinco filhos, que eram conhecidos como os Pandavas. Com a morte do Rei de Mahabharata, Pandu assume o reinado por direito, já que Dhristarashtra era cego.

 

Com a morte do Rei Pandu, o primeiro filho de Dhristarashtra, Duryodhana, quis assumir o reinado. O reino foi dividido em duas metades entre os Pandavas e os Kauravas. Duryodhana não ficou satisfeito com a sua parte do reino. Ele queria o reino inteiro para si próprio. De modo mal sucedido, planejou vários crimes para matar os Pandavas e pegar o reino deles. Ilegalmente ele apoderou-se do reino inteiro dos Pandavas e recusou-se a devolver mesmo um acre da terra sem a guerra. Toda a mediação feita pelo Senhor Krishna, e pelos outros, falharam. A grande guerra do Mahabharata foi assim inevitável. Os Pandavas foram participantes que não queriam a guerra. Eles tiveram apenas duas escolhas: lutar pelos seus direitos conforme a matéria da responsabilidade, ou fugir da guerra e aceitar a derrota em nome da paz e da não violência. Arjuna, um dos cinco irmãos Pandavas, encarou o dilema no meio do campo de batalha para lutar ou fugir da guerra pela segurança da paz.

 

O Bhagavad Gita, conhecida como a mais Auspiciosa Canção do Senhor, narra a conversa instrutiva de Sri Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, e Arjuna, o valente guerreiro Pandava. Toda essa narrativa aconteceu minutos antes da guerra estourar. Todo Mahabharata foi escrito por Sri Ganesha, o Senhor das Escrituras e da Sabedoria. O Bhagavad Gita, entretanto, foi narrado pelo cocheiro Sañjaya ao Rei Dhristarashtra. O Sábio Vyasa, o autor do Mahabharata, procurou dar ao rei cego a bênção da visão, para que o rei, assim, pudesse ver os horrores da guerra pela qual ele tinha, antes de mais nada, responsabilidade. Mas o rei recusou esta oferta. Ele não quis ver os horrores da guerra; ele preferiu receber os relatos através do seus cocheiro, Sañjaya. O sábio Vyasa concedeu o poder da clarividência e clara visão para Sañjaya. Com este poder, Sañjaya pôde ver, ouvir e recordar os eventos do passado, presente e futuro. Ele foi hábil em fornecer uma rápida repetição do testemunho ocular da guerra, relatando-a para o rei cego, que estava sentado no seu palácio.

 

 

 

Capítulo 1 – O Dilema de Arjuna

 

            Todas as tentativas de mediação feitas pelo Senhor Krishna para que a guerra fosse evitada, foram em vão. Duryodhana e seu exército estavam dispostos a derramar sangue pela conquista de todo o reinado.

 

 

 

“Visto a guerra aproximando-se do início, seus filhos de pé, e com arremesso das armas; Arjuna pegou o seu arco-e-flecha e falou as seguintes palavras para Krishna: Ó Senhor, por favor pare a quadriga entre os dois exércitos até que eu observe os que estão de pé, ansiosos para a batalha e a quem eu devo ocupar-me neste ato de guerra (1.20-22)

 

 

Sañjaya disse: Ó rei, o Senhor Krishna, assim foi requerido por Arjuna, colocando a melhor de todas as quadrigas no meio dos dois exércitos, encarando seus avós, seu guru e todos os outros reis, e disse para Arjuna: Observe estes soldados reunidos! (1.24-25)

 

 

 

        Arjuna viu seus tios, avós, professores, tios paternos, irmãos, filhos, netos, e outros camaradas no exército (1.26).

 

 

 

Após ter visto seus sogros, companheiros, e todos os seus parentes situados no posto dos dois exércitos, Arjuna ficou com grande compaixão e pesar, dizendo as seguintes palavras: Ó Krishna, vendo meus parentes, fixos com o desejo de lutar, meus membros tremem, minha boca começa a secar. Meu corpo estremece e meus cabelos se arrepiam (1.27-29)

 

 

 

O arco escorrega de minhas mãos e minha pele queima. Minha cabeça tonteia, e eu estou incapaz de ficar de pé e, Ó Krishna, eu pressinto maus presságios. Não vejo nenhum proveito em matar meus parentes na batalha (1.30-31)

 

 

 

 

Mesmo sendo Arjuna um verdadeiro devoto do Senhor, repleto de qualidades santas, ao perceber toda destruição que estava por vir, ficou transtornado. Apesar de Ter sido criado e educado para ser um guerreiro, seu forte corpo estremeceu e Arjuna, então, manifestou todas as características típicas de uma pessoa absorta na concepção de vida material. Krishna permitiu que seu amigo Arjuna representasse, naquele momento, o papel de uma pessoa que estava ignorando seu verdadeiro eu. Todas as justificativas de Arjuna para abrir mãe da guerra eram bastante comoventes e verdadeiras. Ao extinguir seus parentes, daria fim a sua tradição familiar, as novas gerações agiriam em atos irreligiosos e o sistema de castas sucumbiria.

 

Arjuna, então, largou-se, desanimado com aquela situação. O dilema de Arjuna é, na realidade, um dilema universal. Cada ser humano encara dilemas, grandes ou pequenos, em suas vidas diárias, quando realiza a suas obrigações. O dilema de Arjuna foi o mais importante de todos. Ele tinha que fazer uma escolha entre lutar a guerra e matar seus mais reverenciados gurus, seus mais queridos amigos, parentes próximos, e muitos guerreiros inocentes, ou fugir do campo de batalhas com o objetivo de preservar a paz e a não-violência.

 

O ensinamento central do Gita é a obtenção da liberdade ou da alegria, pelo cativeiro da ação da vida de cada um. Sempre se lembrem da glória e da grandeza do criador e da ação eficiente de seus deveres, sem estar apegados ou afetados pelos seus resultados, mesmo que a obrigação demande, de vez em quando, na violência inevitável. Algumas pessoas negligenciam ou desistem de suas responsabilidades na vida pela segurança de uma vida espiritual enquanto outras desculpam-se a si mesmos de uma pratica espiritual porque elas crêem que ela não possuem tempo. A mensagem do Senhor é para purificar todo o processo da vida em si mesma. Não importa o que uma pessoa faz ou pensa deverá realizar pensando na glória e na satisfação do Criador. Nenhum esforço ou custo é necessário para este processo. Faça as suas obrigações como um serviço para o Senhor e humanidade, e veja um único Deus em tudo, num estado de espírito.

 

 

 

 

 

 

 

A Arte da Meditação é um livro introdutório sobre a Meditação e seus benefícios. Ainda estou procurando o CD que acompanha este livro!

arte da medDaniel Goleman – A Arte da Meditação

Hari Om

Namastê!

Livrinho muito bom, eu gostei muito, bem básico, porém rico em informações, ótimo para quem está começando a meditar ou quem espera evoluir em suas práticas interiores.

David Fontana – Meditação Semana a Semana – 52 Exercícios

meditacion

Impossível conceituar a meditação em poucas palavras. São tantas técnicas e tão variadas, que meditação pode ser a focalização da atenção ou o cultivo da mente vazia; pode praticar a meditação sentado ou caminhando; pode ser a concentração em algo dentro ou fora ou corpo, ou na repetição de algum mantra (palavras sagradas). Enfim, podemos dizer que a Meditação é o cultivo de um determinado estado mental onde conseguimos saber o verdadeiro sentido da liberdade.

O fato é que conhecemos muito o mundo exterior baseado nas sensações e ações, mas nos voltamos muito pouco para nosso mundo interior, dos pensamentos e sentimentos. Assim, o objetivo inicial da Meditação é o conhecimento da mente, pois não podemos controlar aquilo que não conhecemos. Somos escravos daquilo que não conhecemos, daquilo que conhecemos, somos mestres. Qualquer que seja o vício ou a fraqueza, ao descobri-los dentro de nós, entendendo suas causas e funcionamento, tornamo-nos capazes de superá-los. O objetivo final da Meditação é alcançar a fonte de vida e consciência, pois o inconsciente, quando trazido à consciência, se dissolve, e essa dissolução libera energia, deixando a mente adequada, quieta e silenciosa.

Swami Sivananda, em seu livro Concentração e Meditação, nos explica os aforismos de Dhyána ou Meditação:   “Dhyanam nirvishayam manah, Meditação é aquele estado da mente em que não há pensamentos. Tatra pratyayaikatanata dhyanam, Meditação é o fluxo contínuo de percepção ou atenção, um estado de precede a concentração. Então mesmo nas palavras de um grande mestre, a Meditação em si são técnicas variadas, mas que convergem sempre num mesmo lugar.

Sobre os benefícios da meditação, Sivananda nos diz que a prática constante aniquila os sofrimentos, as dores, as tristezas, destruindo as causas do pesar. Induz uma sensação de unidade, estrada que conduz à Divindade. A Meditação trás o conhecimento do “eu”, que traz consigo a paz eterna e a suprema bem-aventurança.

De acordo com Goleman, em A Arte da Meditação, os benefícios terapêuticos da Meditação são:

– Recuperação mais rápida após situações de grande excitação ou ameaça;

– Aumento da capacidade de concentração e conseqüente diminuição dos estados de dispersão;

– Aumento das defesas imunológicas;

– Decréscimo da pressão arterial;

– Alivio das dores no caso de angina e arritmias cardíacas;

– Redução de dores crônicas;

– Diminuição dos níveis de colesterol ruim no sangue;

– Aumento do fluxo de sangue para o coração;

– Melhoria da regulação de glicose em diabetes adquirido em idade adulta;

– Melhoria das vias aéreas comprimidas em caso de asma;

– Controle do estresse crônico;

Como começar

Para começar a meditar você precisa apenas de boa vontade e 5 minutos por dia. Você pode escolher o horário que se adapta melhor às suas rotinas diárias, ao acordar ou antes de dormir, mas procure sempre manter o mesmo horário, pois sua mente se habituará, com o tempo, entrando mais facilmente no estado meditativo. A princípio, apenas observe sua mente: perceba que tipo de pensamento você gosta mais, se são nos planejamentos das coisas que está por fazer, ou nas lembranças do passado. Perceba a associação dos pensamentos, como um pensamento puxa o outro, o fluxo das idéias, dos temas que se apresentam. Deixe os pensamentos passarem, como as nuvens passam pelo céu. Não reprima sua mente, não brigue com ela, pois dessa forma você vai demorar muito até ter o controle adequado. Em apenas 5 minutos diários, se observe. Persista por 21 dias consecutivos – eis o primeiro passo para tornar a Meditação um hábito diário, que vai contribuir na sua saúde, no seu caráter, na sua personalidade, pois atingirá suas emoções, sua psique. Antes de começar sua prática meditativa, pense em quanto custa seu investimento hoje em qualidade de vida e avalie bem a simplicidade de 5 minutos diários para um encontro com você mesmo.

Siddhasana - The Pose of an Adept

Postura – Ásana

Procure sempre fazer a mesma postura – isso trará evolução tanto para o seu corpo como para sua prática meditativa. Dê sempre preferência para Siddhásana, mantenha sempre um pé na frente do outro. Swami Satyananda diz que para mulheres, o calcanhar esquerdo fica mais próximo do quadril e o pé direito à frente. No caso dos homens, ao contrário, o pé direito vem antes do esquerdo. Lembre-se sempre que a postura deve ser estável, mas confortável, portanto, se não sentir-se confortável com siddhásana, tente outras.

Mudrás

jnana mudraMudrás são gestos reflexológicos que podem influenciar a energia psíquica. Na prática da meditação geralmente utilizamos Jñana Mudrá, encostando os indicadores nos polegares. Pedro Kupfer diz que Jñana Mudrá “fecha um circuito eletromagnético no corpo sutil do praticante, impedindo que a energia se disperse durante a prática. Estimula a respiração e a irrigação sanguinea no cérebro, aumenta as capacidades intelectuais e a memória, e facilita a concentração no Ájña Chakra”, centro energético situado no centro das sombrancelhas, responsável pelo controle da mente e do conhecimento intuitivo.

Evolução

Recomendo que você faça essa prática de 5 minutos durante os 21 dias antes de dar o passo adiante. Você terá um conhecimento razoável sobre sua mente e seus processos para perceber melhor os efeitos de outras práticas meditativas, além de ter um corpo físico mais preparado para práticas um pouco mais longas. Também aumente o tempo de meditação gradativamente. Experimente as técnicas que descrevemos aqui, e veja qual é a melhor para você. Lembre-se sempre que todos os benefícios da prática meditativa só surtirão efeito se você praticar persistentemente.

Pratique Yoga!

O Tridente de Shiva, chamado em sânscrito como Trishula, é a arma de Shiva com a qual Ele destrói a ignorância dos seres humanos. As três pontas representam as três qualidades (Gunas) da matéria: Inércia (Tamas), Movimento (Rajas) e Equilíbrio (Sattva). A busca do praticante começa em buscar Sattva e termina quando transcende todas as qualidades da matéria, quando, então, se atinge Moksha, a Libertação, que é objetivo final de toda prática verdadeiramente hindu.

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Hare Rama Krishna

Hari Om. Após o final da Dvápara Yuga, Sri Nárada Muní dirigiu-se pessoalmente ao Senhor Brahma, na ocasião do início da Kali Yuga -era das trevas - e perguntou-lhe: "óh! Bhagavan (mestre) como poderei na terra ser capaz de atravessar a Kali yuga?"
No que o Senhor Brahma lhe respondeu: "óh Sadhu, as Escrituras Sagradas mantém isso em segredo e oculto, e através do qual você vencerá o Samsára na Kali-Yuga; trata-se simplesmente do ato de reverenciar o nome do Senhor Primordial, Sri Narayana (Sri Krishna) através dos Santos Nomes.

O sábio Nárada mais uma vez perguntou: "Quais são esses nomes?, "no que Sri Brahma (Hyranyagarbha) respondeu-lhe: "Os Santos Nomes do Senhor, conforme dito nos Vedas, são:

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Estes dezesseis nomes aniquilam os maus efeitos na Kali-Yuga, e não há meio melhores do que Eles, que possam ser vistos nos Srutis. Estes dezesseis nomes destróem a imobilidade do Jíva, rodeando-o com dezesseis raios (kalas). E tal qual a branca luz do sol dissipa as nuvens escuras, atuando como um círculo mágico protetor de todas as entidades vivas existentes, e assim desvelando o Parabrahman (o Absoluto).

Kalishantarana Upanishad

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Ganesha Shatakam Strotam – Mantra Védico para Ganesha

Narada disse:

Inclinando a cabeça, eu saúdo o Senhor removedor dos obstáculos, filho da divina Gauri; seu coração é a morada de todos seus devotos; medito, neste momento, em você, para que possam ser removidos todos os obstáculos ora no meu caminho.

Nomes de Ganesha através dos quais ele deve ser lembrado:

1 – Aquele que tem a tromba curva;

2 – Aquele que tem um dente;

3 – Aquele cujo veículo é um rato escuro;

4 – Aquele que tem a face de elefante;

5 – Aquele que tem um grande abdome;

6 – O grande;

7 – O rei dos obstáculos;

8 – Aquele que tem a cor escura;

9 – Aquele que tem a lua na testa;

10 – O removedor dos obstáculos;

11- O Senhor dos ganas, forças de Shiva;

12 – Aquele cuja forma é de elefante.

Ó Senhor, para aquelas pessoas que recitam os doze nomes três vezes ao dia (ao nascer do sol, ao meio dia e ao pôr-do-sol) que não haja medo de obstáculos e que tudo seja realizado.

Para aquele que deseja conhecimento, o conhecimento é adquirido. Para aquele que deseja riqueza, a riqueza é conquistada. Para aquele que deseja filhos, filhos serão alcançados. Para aquele que deseja libertação, os meios para ela serão encontrados.

Os versos de Ganesha devem se recitados durante seis meses, e o fruto será alcançado. Haverá sucesso no espaço de um ano, não há dúvida quanto a isso.

E tendo sido escrito, aquele que copiar os versos e distribuir a oito brahmanas conseguirá todos os conhecimentos, com as bençãos do Senhor Ganesha.

Assim, completam-se os versos encontrados no Shri Narada Purana ao Senhor Ganesha, para a destruição dos obstáculos.